O Jardim Botânico é o lugar perfeito para quem gosta de apreciar uma ampla diversidade de árvores, flores, animais...
Nesta página apresentamos algumas fotos e explicações.
Árvores
É o que mais encontramos no Jardim Botânico, porém, mesmo estando em todo lugar, não causam poluição visual e não te impedem de ver outra atração. Encontramos grandes, pequenas, de tronco espesso, com líquens e até espécies ameaçadas de extinção.

Árvore com líquen verde.
Líquens
• São associações simbióticas de mutualismo entre fungos e algas;
• Os fungos desta associação recebem o nome de micobionte e as algas recebem o nome de fotobionte;
• A natureza dupla do liquen é facilmente demonstrada através do cultivo separado de seus componentes. Na associação, os fungos tomam formas diferentes daquelas que tinham quando isolados, grande parte do corpo do liquen é formado pelo fungo.

Árvore com líquen branco e vermelho.

Grumixama
A grumixama Eugenia brasiliens é uma planta típica da Mata Atlântica, tem aproximadamente 15m de altura e é considerada rara hoje em dia. Seus frutos atraem aves e ela é altamente resistente á variação climática. (Vive em variados climas, desde o sul da Bahia -tropical e semi-árido- até Santa Catarina -subtropical-)


Tronco espesso
Na imagem da direita temos uma conífera de tronco espesso.
A árvore da esquerda também apresenta tronco espesso.

Caules e raízes

Caule colmo
Colmos são caules não-ramificados que possuem nós e entrenós visíveis.


Caule estipe
• São caules, geralmente, não ramificados;
• Apresentam em seu ápice um tufo de folhas;
• São típicos das palmeiras;
• É um caule cilíndrico e espesso.
Palmeira da Alameda Fernando Costa, logo na entrada do Jardim Botânico.

Raiz escora
São também chamadas de raízes suporte.
Esse tipo de raiz se desenvolve a partir de algumas regiões do caule. Sua principal função é aumentar a sustentação da planta.
Descobriu-se recentemente que essas estruturas são ramificações do caule, ou seja, não são raízes.

Araucária.


Raiz velame
É uma estrutura presente nas raízes aéreas das orquídeas e bromélias.
Apesar de se fixarem em árvores para obter luminosidade, elas produzem seu alimento, portanto não retiram nenhum nutriente da hospedeira.

Flores
Flor monóclina
• Quando a flor apresenta androceu e gineceu;
• Androceu: estames e pólen;
• Gineceu: carpelo e ovário;
• Possuem os dois sexos.

Trímera
Caracteriza-se por apresentar três pétalas ou múltiplas de três. São típicas de monocotiledônias.

Diclina feminina
Só ovários: flores carpeladas.

Tetrâmera
Possuem 4 ou múltiplos de 4 petálas. São típicas de dicotiledôneas.

Diclina masculina
Só estames: flores estaminadas.

Pentâmera
Apresentam 5 ou múltiplo de 5 pétalas. Típicas de dicotiledôneas.

Orquídeas
Orquídeas são todas as plantas que compõem a família Orchidaceae, pertencente à ordem Asparagales, uma das maiores famílias de plantas existentes. Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes, exceto na Antártida, predominando nas áreas tropicais.

Elas encontram muitas formas de reprodução: na natureza, principalmente pela dispersão das sementes mas em cultivo pela divisão de touceiras, semeadura in-vitro ou meristemagem.

Maioritariamente epífitas, as orquídeas crescem sobre as árvores, usando-as somente como apoio para buscar luz; não são plantas parasitas, nutrindo-se apenas de material em decomposição que cai das árvores e acumula-se ao emaranhar-se em suas raízes.


Bromélias
• Algumas formam tanques, de acordo com a formação de suas folhas, podendo acumular água e matéria orgânica, proporcionando boas condições para a formação de um ecossistema;
• Muitas vezes as bromélias se encontram fixas ao solo ou apoiadas sobre os galhos das árvores, uma estratégia para maior captação de luz

Epífitas
Plantas epífitas são as plantas que aproveitam da altura de outras plantas e acabam ficando em seus galhos/caules. São muito comum em florestas tropicais onde a competição por luz é grande (devido a mata fechada). Apesar de serem parasitas, não retiram nutrientes da hospedeira. Ex: orquídeas e bromélias.

Flor de Lótus
A Flor de Lótus é muito especial devido às suas características. A semente de Lótus pode, por exemplo, ficar mais 5.000 anos sem água, somente esperando a condição ideal de umidade pra germinar. Elanasce na lama e só se abre quando atinge a superfície, onde só então mostra suas luminosas e imaculadas pétalas, que são autolimpantes, isto é, têm a propriedade de repelir microrganismos e poeiras. É também a única planta que regula seu calor interno
